terça-feira, setembro 09, 2014

O Senhor Soares de Poiares segundo Sousa Tavares

E isto é o que nos resta de uma governação que hipotecou o Concelho. Poiares vai estar de rastos nos proximos 15 anos. Basta olhar para os IMIs e preço da Agua. Tudo piorou. Grande convite para a emigração. Vamos começar a era dos novos feirantes,peleiros,canastreiros e do pé descalço.


Ao sair, deixou V.N. Poiares na orgulhosa posição de municipio mais endividado do país per capita - resultado de .......

De Miguel Sousa Tavares no Expresso

domingo, agosto 31, 2014

Descidas de Rio na Moura Morta

Este ano já se realizaram várias descidas de rio em "kayaks" desde a Barragem das Fronhas ate ao Caneiro da Moura Morta e outras com uma etapa até à Moura Morta, seguindo até Praia Fluvial do Vimieiro já no Concelho de Penacova. Tem havido grande animação entre as gentes da Moura Morta e consequentemente com o pessoal das Lavegadas. Felizmente que este ano tem havido apoios quer da Freguesia quer da Câmara, com a ajuda na limpeza do rio e dos caminhos acesso. Tambem a praia fluvial da Moura Morta, se tem apresentado limpa e cuidada







quarta-feira, agosto 27, 2014

XIBITA Souvenirs uma lufada de ar fresco.

 Belissimo trabalho que promove Poiares nesta fase tão dificil.
Uma Vila que ficou de rastos com tantas dividas por pagar. O chanfanixe derreteu tudo.


sábado, agosto 09, 2014

Atelier de Artesanato Xibita Souvenirs - A Cabra ea Chanfana.



Atelier passa a ter o direito de usar a marca registada “Vila Nova de Poiares – Capital Universal da Chanfana” em todas as suas peças que evocam este prato gastronómico poiarense

O Município de Vila Nova de Poiares celebrou hoje um acordo com o atelier de artesanato “Xibita Souvenirs” com vista à utilização da marca registada “Vila Nova de Poiares, Capital Universal da Chanfana” nos artefactos por ela comercializados. Este atelier poiarense produz peças de artesanato que evocam a cabra e a chanfana em caçoilos de barro preto, pelo que o uso desta marca detida pelo Município não poderia ser mais adequado.
Actualmente, os produtos comercializados são peças de barro pintadas à mão, nomeadamente mealheiros e os ímanes de frigorífico, em formas de cabra e caçoilos, estando previsto um aumento do portefólio.
Estas peças vêm enriquecer o património artesanal de Vila Nova de Poiares, fortalecendo o vínculo de memória e saudade a quem visita o Concelho, ao mesmo tempo que reforçam o seu posicionamento turístico, sobretudo a excelência da sua gastronomia.
Refira-se que a “Xibita Souvenirs”, no acordo celebrado com a Câmara Municipal, fica obrigada a exibir um elevado padrão de qualidade nas suas peças, dignificando não só a marca registada, “Capital Universal da Chanfana”, como os produtos endógenos de Poiares,
As peças podem ser adquiridas num stand localizado no recinto das Festas do Concelho em honra de Nossa Senhora das Necessidades, durante este fim-de-se,ama, bem como na 25ª Poiartes – Feira Nacional de Artesanato e Mostra de Gastronomia de Vila Nova de Poiares, que decorrerá entre dias 12 e 15 de Setembro. Paralelamente, todos os interessados podem visitar a página do facebook da Xibita Souvenirs, em:https://www.facebook.com/xibita.souvenirs



sábado, agosto 02, 2014

Festa em honra de Nossa Senhora das Necessidades - 9 a 12 de Agosto

Durante quatro dias, Vila Nova de Poiares está em festa, onde o profano e o sagrado se juntam num programa recheado de actividades
É já no próximo dia 9 que tem início as Festas do Concelho de Vila Nova de Poiares, em honra de Nossa Senhora das Necessidades, prolongando-se até terça-feira dia 12 de Agosto, mais um dia do que é hábito, sendo que será inteiramente dedicado aos jovens.
Serão quatro dias de festa, em que o sagrado e o profano se juntam num mesmo programa, e no qual o ponto alto é a procissão da Padroeira, no domingo, que percorrerá as principais artérias da vila, com representações de todas as igrejas e capelas do Concelho, acompanhada dos inúmeros fiéis que fazem questão de participar nos festejos religiosos.

Apesar das dificuldades financeiras que atravessa, o Município de Vila Nova de Poiares continua a ser parceiro na organização dos festejos, nomeadamente patrocinando o cartaz de espectáculos, o qual reflecte a preocupação em proporcionar a todos os visitantes os mais variados estilos musicais, desde os ritmos mais populares, ao fado e à música de dança.

Assim, no sábado, a Romana é a cabeça de cartaz, com a actuação da Banda KM2, de Vila Nova de Poiares, seguindo-se, no domingo, o fadista Zé Perdigão, precedido da banda Mega Definição. Na segunda sobe ao palco o Grupo de Cavaquinhos da União Popular da Rebordosa, com baile pela banda Inversus. Por último, na terça-feira, terá lugar a Noite Jovem, com a actuação da Banda “Os Mesmos”, prolongando-se noite dentro com a actuação de Dj’s de Vila Nova de Poiares. No recinto dos festejos não faltarão as pistas de automóveis, barracas de farturas e pão com chouriço, bem como as tasquinhas/bares e a tradicional quermesse.

Os festejos em honra de Nossa Senhora das Necessidades são, todos os anos, o palco de reencontro das famílias poiarenses, com muito emigrantes a regressarem a Vila Nova de Poiares para gozarem as suas férias, aproveitando as ímpares condições naturais do Concelho, de que é exemplo as Piscinas da Fraga, ou tão só deliciarem-se com a gastronomia local, na qual a Chanfana é rainha.

Refira-se que a organização está a cargo da Irmandade de Nossa Senhora das Necessidades, com o apoio da Câmara Municipal de Vila Nova de Poiares.

quinta-feira, abril 03, 2014

Jaime Soares não quer largar ainda a Liga dos Bombeiros

O ainda presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP), Jaime Soares, apresentou nas Caldas da Rainha, a sua recandidatura a mais um mandato de continuidade no cargo. Diz que é com o objetivo de fortalecer a ação dos bombeiros. Os adversarios dizem que é já uma peça fora do baralho, sem intuição nem conhecimentos tecnicos para dirigir uma Liga com esta dimensão. Chegou-se à conclusão que poderia candidatar-se aos Bombeiros de Poiares e pedir já a reforma.
Assim não prejudicaria os Bombeiros e saía ainda com a estima de alguns colegas bombeiros. Sujeita.se que como na politica ninguem lhe dê mais confiança. As pessoas não esquecem os fogos de Mortagua, os Bombeiros de Almalagues , o fogo que ia destruindo Coimbra e os mortos do Caramulo.  Já morreu muita gente a apagar fogos no mato.
Não se vê nem prevê qualquer actuação a efectuar e a acompanhar queimadas junto às povoações metidas  no meio do mato por este país fora.
Mas quem é o responsavel pelos Bombeiros para que não se lancem estas campanhas?
Querem mais fogos e viaturas? Então esperem pelo verão.... e ponham-se a descansar nos outros meses.

MÁRIO CRUZ/LUSA
“O compromisso que aqui quero afirmar, perante aqueles que se disponibilizaram para me apoiar, é que continuarei a lutar para cada vez sermos melhores e mais responsáveis naquilo que fazemos, para podermos melhor servir os portugueses”, afirmou Jaime Marta Soares na apresentação oficial da sua recandidatura à liderança da LBP.
Dois anos e meio depois de ter lançado, no quartel das Caldas da Rainha, a candidatura que o levou à presidência da Liga, Jaime Marta Soares voltou hoje ao local que considera o seu “porto de abrigo”, para apresentar os objetivos da nova candidatura que tem por lema, "Pelos Bombeiros, por Portugal".
Um lema que ainda não levou a nada. Com esta idade de reformado tem é que reivindicar os cortes que esse pessoal está a ter com as suas reformas. Deixe os mais novos ter ideias e deixe-os trabalhar. Não venha para aqui empatar quem quer inovar e alterar uma situação que foi implantada ha muito, para benificio de meia duzia de intervenientes .
“Consolidar” as metas alcançadas no primeiro mandato, ao nível da formação e da conquista de melhores condições de prestação de socorro para os bombeiros portugueses, foi o compromisso assumido pelo candidato, que estima conseguir “um resultado mais expressivo” no 41.º Congresso Nacional da Liga, que decorrerá em Coimbra, entre 24 e 26 de outubro próximos. Vamos ver se os congressistas não continuam embalados com o cantar da sereia. Querem mais 2 anos assim? Velhos e sem ideias? Será que não querem aprender?
“Queremos continuar o projeto iniciado no primeiro mandato já que, das mais de vinte propostas que apresentámos, posso dizer que estão todas concluídas e fomos até muito além disso”, afirmou Marta Soares perante mais de uma centena de bombeiros, entre os quais os presidente da maioria das federações de bombeiros do país, que se deslocaram a Caldas da Rainha para o apoiar.
Considerando “caso único [no Mundo] que uma estrutura com base no associativismo e no voluntariado construa, com tanta solidez, competência e profissionalismo, um espaço de socorro a todos os portugueses”, Jaime Soares deixou a certeza de que, se for eleito, continuará “a exercer o cargo gratuitamente”: "Enquanto houver bombeiros voluntários a pôr em risco a sua vida não aceitarei um cêntimo”, afirmou. Acho muito bem, que ha muitos bombeiros com muita categoria e com bons principios que são mesmo voluntarios. Em mais de 40.000 de certeza que ha quem possa assumir e fazer muita coisa boa com os meios que existem. Pode ser que apareça alguem a querer trabalhar e bem nos meses fora do verão, para evitar a choradeira do verão. Ha que proteger as populações rurais e responsabilizar quem  tem mais do que meios suficientes, mas que não quer fazer nada por isso. Ate parece que pretendem que as coisas ardam para poderem aparecer. Da fama ha alguns que não se livram. Ha quem diga que o Ministro já os topou.
Ainda sem lista formada, Marta Soares adiantou que a sua proposta ao congresso será “um projeto para consolidar os bombeiros” e de responsabilização “dos poderes políticos e da sociedade que os bombeiros servem e protegem até ao limite das suas forças”. Nem se sabe quem ainda se queira "queimar", apoiando Jaime Soares. È já a melhor altura para dizerem não. Deixem o homem ir para casa e que goze a reforma com muita saúde.
Além de Jaime Marta Soares, o cargo irá ser disputado por Joaquim Marinho, presidente da Federação dos Bombeiros do Distrito de Viseu, que saiu derrotado das últimas eleições. Joaquim Marinho é já mais do que uma esperança e foi pena não ter vencido nas ultimas eleições. Perderam-se 2 anos.Uma pena.

quarta-feira, janeiro 15, 2014

Um Grande Discurso .

13 DE JANEIRO – FERIADO MUNICIPAL ::

Discurso do Sr. Presidente da Câmara Municipal, João Miguel Henriques

Caros Poiarenses,

É com uma alegria enorme mas sobretudo com grande orgulho e sentido de responsabilidade que hoje, 116 anos depois da instalação do Concelho de Vila Nova de Poiares, me dirijo a todos vós na qualidade de Presidente da Câmara. Esta é também a primeira vez que o faço nessa qualidade, o que contribui para tornar este momento ainda mais especial para mim, como cidadão poiarense.

Entendemos que, a melhor forma de assinalar esta data, o dia de Vila Nova de Poiares e dos Poiarenses, seria recordando e reconhecendo o trabalho daqueles, que ao longo da sua vida contribuíram para o engrandecimento desta terra, das suas gentes, das suas instituições. É por isso, nossa intenção, ao longo dos próximos anos, aproveitar as comemorações do Feriado Municipal para homenagear e dar a conhecer às gerações mais jovens o nome e a obra de cidadãos ou instituições que ao longo da sua existência se destacaram pelos bons serviços prestados em prol desta terra.

Este é o primeiro ano que o fazemos. Poiares é, felizmente, uma terra rica em cidadãos e instituições de referência pelo que, não faltariam certamente cidadãos para esta distinção. No entanto, não tivemos qualquer dificuldade na escolha que fizemos, escolha essa que, entre nós, mereceu um parecer unânime desde a primeira hora. A homenagem ao meu e nosso grande amigo, o saudoso e ilustre Poiarense Rui Manuel Lima é, em nosso entender, de uma justiça inquestionável.

Conhecido da maioria de nós, o ti Rui Manuel, como carinhosamente era tratado, dedicou grande parte da sua vida ao nosso concelho e às suas instituições de uma forma altruísta, preocupando-se única e exclusivamente em dar e servir as causas sem nunca esperar receber. Rui Manuel Lima marcou, sem dúvida, uma geração ao nível do associativismo em Vila Nova de Poiares, e a sua obra e forma de estar caracterizada por uma simplicidade natural e genuína contagiou muitos de nós, deixando atrás de si um legado impossível de substituir.

Há homenagens justas, homenagens merecidas, homenagens esperadas, homenagens que se exigem… Esta comporta tudo isso, e, na nossa opinião, só peca por tardia. Não encontrámos ainda ninguém que pusesse em causa a justiça da nossa opinião e tenho a certeza de que não encontraremos porque, na realidade, Poiares esperava por este dia há algum tempo. Para mim é um orgulho enorme e uma honra sem paralelo poder contribuir para que este momento, finalmente, acontecesse. Não sendo (porque não o era) um homem dado a estas coisas, tenha a certeza que de o “ti Rui Manuel”, onde quer que esteja, será neste momento um homem feliz.

Poiarenses, amigos, ao assumir os destinos do Município de Vila Nova de Poiares, fizemo-lo conscientes de que a nossa tarefa não seria fácil, mas simultaneamente com uma vontade enorme de instituir um modelo de gestão aberto e transparente, assente nos valores da verdadeira democracia participada. Queremos definitivamente olhar para o futuro e começar a trilhar o caminho que nos permita atingir o fim a que nos propusemos: um concelho verdadeiramente desenvolvido e sustentável, onde impere o bem estar económico e social.

Contudo, e infelizmente, a nossa missão está a ser afectada por um passado sombrio e pesado que paira sobre nós e que teima invariavelmente em condicionar a nossa acção, retirando-nos o espaço e a autonomia desejados para as reformas estruturais e operacionais que queremos implementar.

Vila Nova de Poiares tem hoje um gravíssimo problema conjuntural fruto de uma deficiente planificação estratégica ao nível da definição de prioridades o que condiciona toda e qualquer acção de governação.

Desde que assumimos funções que temos o cuidado de, de uma forma transparente e fundamentada, informar os Poiarenses e não só, da situação financeira em que encontrámos o nosso Município. O endividamento total é superior a 4 vezes a receita anual prevista, ou seja, estamos a falar de um défice superior a 400%, o que para qualquer autarca, e hoje temos aqui muitos que o podem testemunhar, são números verdadeiramente assustadores.

Mas como chegámos nós a esta situação?

Parte desse endividamento deve-se ao investimento feito neste concelho na construção de um conjunto de infraestruturas, as quais foram sendo edificadas sem a definição de uma linha de orientação estratégica, coerente, articulada e integrada na realidade local, mas, sobretudo, sem uma definição responsável e fundamentada das verdadeiras necessidades e prioridades do Concelho. As obras simplesmente foram surgindo sem que ninguém percebesse porque eram aquelas e porque não eram outras, essas sim, desejadas e fundamentais ao desenvolvimento local e à melhoria efectiva da qualidade de vida dos poiarenses.

Eis alguns exemplos:
- Temos um dos melhores parques de actividades radicais do país, mas não temos utilizadores;
- Temos um espaço imenso denominado de alameda cuja construção custou mais de um milhão de euros, mas, até hoje, ainda não serviu para nada e também ninguém ainda percebeu para que serve, porque de alameda só tem mesmo o nome;
-Temos uma piscina municipal moderna e completamente equipada que está fechada há mais de 3 anos porque a sua manutenção é insustentável para os cofres do Município;
- Foram construídos 3 Centros Educativos novos num raio de 2 km, que correm o risco de em breve fecharem porque não temos alunos para os frequentarem;
- Decidiram construir um aeródromo de grandes dimensões – (quiçá com a intenção de o tornarem num aeroporto internacional para fazer concorrência ao da Portela) e para isso terraplanaram uma serra inteira, com consumos incalculáveis de horas de trabalho, máquinas e combustíveis, resultando num autêntico atentado ambiental que simplesmente foi deixado ao abandono;

Há obra feita? Há. Há esta obra cujos exemplos vos apresentei. Mas há também uma dívida colossal para pagar. E onde estão os responsáveis? Curiosamente, agora ninguém os vê por aqui.

Mas não nos convençamos de que, o executivo anterior é o único responsável por esta situação e pelos erros de gestão praticados porque isso não é verdade. Existem mais responsáveis que agora também importa ouvir. Por onde tem andado as entidades fiscalizadoras? Por onde tem andado e o que fez a DGAI? Por onde andam as conclusões finais da inspecção efectuada em 2010 pela IGF? E o Tribunal de Contas, o que fez perante todas as evidências apresentadas ao longo destes anos pelos diferentes membros da oposição? São tudo questões para as quais não temos obtido respostas.

Mas há mais. E o Governo da República, qual tem sido a sua atitude? Recordo-vos que no ano de 2013, Poiares foi um destino privilegiado para Secretários de Estado e afins. Porquê? A resposta é simples. Havia obras para inaugurar. Mas, há cerca de 3 semanas atrás, foi precisamente um desses secretários de estado que me disse, olhos nos olhos: “Uma vez que gastaram demais, e por isso estão em ruptura financeira, nos próximos anos não vão poder gastar nada”. E disse mais: “como o dinheiro não chega para as necessidades, vão ter que cortar nas despesas e uma das formas de o fazerem é despedindo pessoas”. Falo-vos concretamente do Sr. Secretário de Estado da Administração Local, exactamente a mesma pessoa e na mesma qualidade que, há cerca de um ano atrás, no Salão Nobre dos Paços deste Município convidou os estandartes das instituições do concelho a desfilarem frente aos presentes. Estão certamente recordados desse episódio. Aquando da minha audiência com o referido Sr. Secretário de Estado em causa, tive o cuidado de o convidar pessoalmente para estar presente nesta cerimónia, o que, naturalmente, declinou. Inaugurar obras é fácil e agradável, mas inaugurar dívidas já não o é. E muito menos agradável será ser confrontado com a realidade que aqui nos é apresentada e para a qual também contribuiu.

Este executivo tudo fará para encontrar estratégias e soluções diferentes das que o Senhor Secretário de Estado e o Governo defendem para a grave situação financeira do Município de Poiares. Este executivo tudo fará para encontrar soluções que impeçam o despedimento de trabalhadores, porque nós temos sensibilidade social, ao contrário deste Governo, que já revelou e muito, não ter qualquer sensibilidade nesta matéria.

Mas estamos muito contentes com aqueles que hoje temos connosco. Começando pelo Sr. Presidente da Associação Nacional de Municípios Portugueses, a quem agradeço profundamente o facto de nos ter honrado com a sua presença. Justamente eleito para este cargo, estamos certos de que terá um papel importante na defesa dos interesses dos municípios, principalmente daqueles que, como o nosso, atravessam enormes dificuldades de gestão – em consequência de erros acumulados no passado. Estamos totalmente convencidos de que, pela sua experiência, o seu vasto conhecimento e a sua grande competência, não deixará de honrar e defender o papel e a importância dos municípios e do poder local no contributo fundamental que prestam ao desenvolvimento social e económico das populações. O poder que Abril e a Democracia propiciaram aos portugueses.

Estamos também contentes com todas as entidades que hoje nos honraram com a sua presença, nomeadamente e permitam-me destacar os Srs. Presidentes de Câmara e os representantes daqueles que não puderam estar presentes e que, desta forma, nos vem manifestar uma solidariedade institucional com a cumplicidade de quem percebe e sente as dificuldades com que nos deparamos.

Permitam-me ainda que faça aqui uma ressalva especial para uma presença. Refiro-me concretamente ao Sr. Vereador do PSD, Eng. Pedro Coelho. Como outros o fizeram, poderia simplesmente ter optado por não estar presente. Poderia esconder-se para não ter que ser confrontado com toda esta realidade, mas não o fez. O Sr. Vereador Pedro Coelho optou por marcar presença nesta sessão e dar corpo a uma postura que nos parece mais correcta e de elevação democrática. Apesar das divergências político-partidárias que mantemos, tenho que reconhecer que o Sr. Vereador se tem destacado na sua acção política por ser capaz de defender as suas opiniões de uma forma construtiva, inteligente e fundamentada, dando sinais claros de que não é um defensor do seguidismo cego e da veneração do passado recente, que alguns teimam em manter. A sua presença hoje, ao contrário de outros, é um exemplo disso mesmo. Gostaríamos, contudo, que assumisse essa posição de uma forma clara, porque a boa política só se faz com oposições credíveis, construtivas e competentes, mas também descomprometidas, seja com o passado recente, seja com qualquer tipo de poder instalado.

Mas, não julguem os presentes, que o único problema do município é a falta de dinheiro. Será certamente o maior, mas não o único.

As nossas dificuldades de operacionalidade chocam também com as notórias insuficiências ao nível dos materiais e equipamentos existentes, maioritariamente, desgastados e insuficientes.

Veja-se a título de exemplo o nosso parque automóvel:
- A Câmara Municipal possui 3 viaturas de recolha de resíduos sólidos, mas quando iniciámos funções, uma já estava avariada. Pouco tempo depois, avariou a segunda, e a recolha do lixo às populações passou a ser assegurada em todo o Concelho com uma única viatura que, por ser de grandes dimensões, não permitia o acesso a algumas ruas mais estreitas. Esta situação coincidiu com a época natalícia sendo, evidentemente, muito difícil de gerir com transtornos graves para a população;
- Num Concelho com apenas cerca de 20% de área coberta com saneamento básico, o serviço de despejo de fossas sépticas é assegurado a toda a população por uma única viatura. Como se não bastasse, o seu mau estado de conservação faz com que esteja sistematicamente avariada – uma obra herdada e que nos faz lembrar a realidade de um país terceiro mundista;
- Estamos actualmente com problemas nas viaturas que asseguram os transportes escolares, pelo que tivemos já que recorrer ao aluguer de uma viatura a uma empresa privada;
- Chegámos à situação anedótica de não ter viaturas para transportar os trabalhadores para o local onde pretendíamos intervencionar. Face às dificuldades optámos algumas vezes por recorrer à utilização da antiga viatura do Sr. Presidente da Câmara. Trata-se de uma viatura devoluta, cujo único caminho que realmente justifica é o da sucata, mas ainda assim, fomos alvos de críticas porque, segundo as mesmas, agora os trabalhadores da Câmara se deslocam de volvo para o serviço.

Situações como as descritas acabam por ser localmente exploradas e empoladas e, quando mal esclarecidas, oferecem uma imagem negativa do Município, nomeadamente do seu executivo. Lidamos bem com a crítica, seja daqueles que simplesmente gostam de dizer ou escrever coisas (como diria o saudoso Raul Solnado) ou daqueles que esperam pacientemente uma falha nossa para provar que afinal tinham razão. É uma consequência lógica dos lugares que ocupamos e das funções que desempenhamos. Temos, no entanto, o dever de esclarecer as pessoas para que percebam que não estamos loucos e que por mais disparatadas que pareçam algumas situações, elas não são mais do que a manifestação espelhada da realidade que herdamos. Definimos bem o caminho que trilhamos e não nos vão demover de o percorrer porque sabemos que é por aqui que devemos ir.

Mas não queremos caminhar sozinhos. Defendemos que o desenvolvimento local depende de uma forte coesão territorial alargada a uma escala regional, assente numa estratégia de desenvolvimento solidário, que tenha em conta as características próprias de toda a região, quer ao nível das suas semelhanças identitárias, quer das suas assimetrias. O desenvolvimento dos concelhos vizinhos e de toda a nossa região, afetará positivamente o nosso desenvolvimento local.

É por isso que queremos colaborar com os concelhos nossos vizinhos na definição dessas mesmas estratégias e na luta pela defesa intransigente dos interesses comuns.

A título de exemplo: embora o Concelho de Vila Nova de Poiares não usufrua directamente do projecto Metro Mondego, queremos dizer-lhes que estamos solidários com os concelhos que se tem empenhado nessa luta, e dispostos a mobilizar-nos para o que for necessário, porque consideramos que se trata de uma reivindicação que, além de inteiramente justa para as populações locais, é também fundamental para o desenvolvimento regional.

Da mesma forma, estamos também certos de que os concelhos nossos vizinhos perceberão e partilharão das dificuldades sentidas por nós ao nível das acessibilidades e estarão dispostos a juntarem-se a esta luta, até porque também eles irão daí retirar benefícios.

Poiares foi, nesta matéria, completamente abandonado à sua sorte. As autoestradas, os IPs e os ICs foram-se projectando e concretizando no nosso perímetro, deixando-nos completamente isolados, como se de uma ilha perdida no oceano se tratasse. Queremos, por isso, lutar por uma alternativa à Estrada da Beira, que nos permita uma ligação mais rápida e segura à capital do distrito. A construção de uma ligação entre a localidade da Ponte Velha e o nó de Ceira da A13 agrada-nos e daria resposta positiva às necessidades de toda a região.

A construção de uma nova ligação ao IP3 é também uma obra reclamada há muito, e importante não só para Poiares mas para toda a região. Defendemos uma alternativa diferente do traçado existente, nomeadamente com passagem pela Serra da Atalhada e ligação ao nó de Miro.

A nossa missão não é fácil, mas se o fosse não seriamos nós que estaríamos hoje aqui. Parafraseando um amigo e deixando agora de lado a modéstia, nós somos bons. Essencialmente somos bons porque representamos a vontade do povo e a esperança do mesmo numa “mudança tranquila” no seu Concelho, e é nossa convicção que vamos conseguir levar a nossa missão a bom porto.

Não o conseguiremos num dia, num mês, nem num ano. Eventualmente não o conseguiremos na totalidade destes 4 anos. Mas estamos a dar passos sólidos e seguros, conscientes do caminho que queremos percorrer, e todos os dias os ganhos são visíveis. Quando este executivo fizer cem dias de gestão autárquica, na base da comunicação transparente que adoptamos, vai dar a conhecer publicamente aos poiarenses os referidos ganhos, e as mudanças operacionalizadas na autarquia, com dados concretos e resultados objectivos da sua actuação.

Os Poiarenses são pessoas inteligentes, e foi por isso que nos elegeram. Sabem que terão que ter paciência e esperar, porque este é o único caminho possível. Mas sabem também que no final todos sairemos a ganhar.

É difícil, mas todos juntos vamos conseguir!

VIVAM OS POIARENSES!
VIVA VILA NOVA DE POIARES!

terça-feira, outubro 01, 2013

Jaime Soares no rescaldo das eleições em Poiares!

A culpa da derrota do PSD em Poiares  foi dos outros. 
Então o Pedro Pinto em Sintra foi uma ma escolha? e o Moita Flores em Oeiras? e o Fernando Seara em Lisboa.
E então o carlos Henriques em Poiares, a culpa foi de quem.
A isto alguem ja chamou o esgar do estertor.http://www.rtp.pt/antena1/index.php?t=Entrevista-a-Jaime-Marta-Soares.rtp&article=6935&visual=11&tm=16&headline=13

sexta-feira, setembro 27, 2013

A Privatização das Aguas. para o que estavamos guardados


É seu dever, ler e ver o que aqui consta. Incrivel e intolerável ! 


"À privatização das nossas águas, por via de Bruxelas, seguiu a "obrigação" para todas as câmaras e freguesias de informarem acerca da existência das fontes e poços em Portugal.
O próprio tom desta ordem de Bruxelas foi muito mal recebido em Portugal e um grande número de câmaras e freguesias resolveu simplesmente não fornecer indicações nenhumas.
Isto não está previsto em Bruxelas e não sabem liderar com esta situação, a não ser com maior prepotência.
Algumas câmaras entretanto já venderam as suas redes de fornecimento de água ( Sintra por exemplo).
A EPAL por sua vez entregou a supervisão dos aditivos para a água fornecida à população a uma firma especializada israelita. Esta controla agora o que a população portuguesa bebe.
Esta firma instalou na rede de água de uma cidade algarvia um posto de intervenção com produtos experimentais, onde a nossa população algarvia nítidamente serve de cobaia.
OS MAIS GRAVES PROBLEMAS NO HORIZONTE NEM SEQUER SÃO O SAQUE NOS NOSSOS MAGROS ORDENADOS ( ser escravo é consentir, calar-se e pagar ).
A ENTREGA DA SOBERANIA A BRUXELAS, em troca de comissões, por alguns abutres, recebidas e canalizadas para contas offshores, é um crime de ALTA TRAIÇÃO.
Sujeitar-se a não saber mais do que se está a beber e ficar dependente de especialistas, que cumprem ordens, não necessariamente nossas, não é menos grave."
 São os próprios alemães que nos avisam...
 O IMI, a AGUA e a ELECTRICIDADE vão colocar 90% no limiar da pobreza . Em Portugal, na Europa, no Mundo inteiro.

Nós pensávamos que se tivéssemos uma casinha, tínhamos uma velhice descansada...

Vale a pena para ver como se tecem as linhas de força dos negócios na UE e
divulgar.
NÃO DEIXEM DE VER O ESCÂNDALO.
 É PARA ISTO QUE SERVE A COMISSÃO EUROPEIA.
NÃO SABEMOS O QUE OS NOSSOS JORNALISTAS E TVS ANDAM A FAZER
Uma operação da União Europeia que começou a ser experimentada em Paços de Ferreira

Reportagem no programa de tv alemão Ard Monitor.
Legendado em português (clique em CC - 1º símbolo no canto inferior direito do video- janela com 2 riscos
para activar as legendas)

Ha casos que apareceram logo com legendas em português.
  https://www.youtube.com/watch?                        v=I5X9ioO9x9A&feature=player_embedded



domingo, setembro 15, 2013

Há outros Poiarenses capazes de darem a volta a isto!........


Vamos todos acabar com o “quero, posso e mando”....
É do conhecimento de todos nós, que no próximo dia 29 de Setembro de 2013 se realizam as Eleições Autárquicas em todo o país e também em V. N. de Poiares (nosso concelho).
Nos últimos 37 anos os Poiarenses foram sempre administrados pelas mesmas pessoas. Ao longo dos tempos foram-se criando vícios e abusos de poder numa forma de gerir, comentada por uns e sussurrada por outros, de “eu quero, posso e mando” assente numa só cabeça que, sabendo tudo, foi o engenheiro, o arquitecto e o gestor financeiro do nosso Município.
Esta forma “absolutista” de gerir foi alargada a diversas instituições do concelho como os Bombeiros, a ADIP, a Confraria da Chanfana, etc., mandando em quase tudo o que é público no concelho, fazendo como bem lhe apeteceu, nunca partilhando poderes e/ou de tarefas.
São do conhecimento comum as ameças verbais e físicas que o Sr. Presidente tem feito aqueles que o contradizem, que se opõem, que não concordam e/ou que apenas manifestam a sua opinião sobre factos e decisões que afectam a nossa vivência em comunidade. São relatados factos deste procedimento ao longo de todos estes anos em “reuniões de câmara”, “assembleias municipais”, junto dos trabalhadores da câmara e de todo e qualquer munícipe que não lhe “apare o jogo”, etc. Tem havido situações de confrontos físicos em que nalgumas situações teve que ser socorrido.
Deixa um concelho endividado e técnicamente falido, onde nos 2 últimos anos a receita apenas cobre 80% da despesa, com agravamento previsto nos próximos anos com os encargos fixos de pagamento do saneamento financeiro de 2010, dos acordos com a banca para dívidas com mais de 10 anos, do acordo com as águas do mondego, ERSUC, CGD, etc. Penalizando as gerações vindouras num encargo que levará mais de 30 anos a ser corrigido por administradores responsáveis. Fez obras, mas alguém as terá de pagar! Tem sido notório o desperdício de dinheiros públicos (de todos nós) em jantaradas e opulências diversas, em diversas obras, umas sem qualquer interesse para o concelho, outras sobredimensionadas e outras inacabadas pela megalomania e incongruência das ideias .... Muito disto apenas em prol do seu currículo político e auto-promoção.

Hoje os Poiarenses são confrontados com as mais altas taxas municipais, sendo exemplo disso o “IMI” e a “A DERRAMA”. Os custos da água, saneamento e recolha de resíduos sólidos são dos mais caros do país, com a agravante de muitos munícipes pagarem taxas de serviços (resíduos sólidos e saneamento) dos quais não usufruem, pois a rede de saneamento básico apenas cobre uma pequena parte do território e muitas localidades não dispõem de “ECOPONTOS”.
As infraestruturas básicas ainda estão por fazer. As verbas entretanto recebidas para ampliar a rede de saneamento básico foram aplicadas aonde? A rede de distribuição de águas domésticas está caduca sendo alvo de rupturas frequentes! A rede viária do concelho, salvo algumas excepções, não têm um piso em condições de circulação segura, não têm passeios e em muitos casos a bermas são armadilhas ..... O melhor exemplo disto é a Av. Manuel Carvalho Coelho, porta de entrada na sede do concelho, onde uma intervenção municipal deixou uma parte da via sem saneamento das águas pluviais quando do arranjo da rotunda com o monumento aos aviadores e o restante é uma vergonha para todos os Poiarenses, essencialmente aqueles que têm que fazer o aquele percurso a pé..... Sem passeios e com dezenas de caixas de saneamento sem tampa encobertas pelo “matagal” habitualmente existente.
“Os Poiarenses pagam impostos “à Mónaco” e usufruem de serviços de 3º mundo” ... Basta comparar com os concelhos vizinhos!
Este desgoverno é tão evidente que, num momento em que as dificuldades financeiras do Município são tão grandes, que para pedir “fiado” por exemplo a aquisição de papel higiénico esta mesma despesa tenha que ser declarada de “interesse público” e se continuem a adquirir terrenos para um “campo de golf” e/ou para uma futura ligação da EN17 à EN2 (na Ronqueira (na acta do município diz que é para ligar ao IP3)), mas mais grave ainda e demonstrando uma falta de transparência, de ética, de moral e sobretudo de valores a poucos dias dum escrutínio popular é a criação de um “tacho” destinado desde o princípio à actual vice-presidente com um custo anual superior a 35 000€, para coordenar um projecto, nascido à pressa, com o pomposo nome de "POLITICA CULTURAL INTEGRADA CONCELHIA" , que não se sabe bem o que é, mas temos a noção de que existem pessoas no quadro do Município com capacidades para o desempenho do cargo, sem a necessidade da criação deste “tacho”. Um tacho feito à medida de um elemento desavindo, que neste mandato esteve suspenso de funções durante algum tempo e de algum modo impossibilitar a sua integração em listas da oposição, para as quais chegou a ser convidada
Os Poiarenses, na sua grande maioria, sabem de tudo isto! Sabem que é necessário mudar, sabem que é necessária uma auditoria séria às contas do Município. Sabem que é necessário mudar este esquema de “capelinhas”, do “beija-mão” e do “se não és por mim ....és um alvo a abater”. Sabem que as Instituições controladas por esta forma de gerir, sempre com os mesmos nomes em todas elas e com um controlo supremo precisam de uma lufada de ar fresco e de independência do poder político.
É necessária a devolução das infraestruturas ao povo, de forma a fomentar o associativismo. É necessário que se promovam a suas utilizações em pleno, sendo exemplos disso o complexo gimnodesportivo, as piscinas, o pavilhão de Stª Maria, etc.
É necessário que os nossos baldios sejam administrados pelas associações de compartes em parceria com as Juntas de Freguesia. Acabar com as escrituras de usucapião de terrenos baldios (como já aconteceu) dizendo que os mesmos eram do Município, sendo isto uma mentira e um crime público.
O diagonóstico à administração pública em Poiares nas últimas décadas é tenebroso, desde os abusos de poder, à administração danosa, à incompetência e à falta de transparência .... E as contas finais ainda estão por fazer!
A candidatura, deste poder vingente em décadas, renova a ambição de o continuar, não passando de “testas de ferro” do poder instalado, sendo que o seu candidato à presidência foi no presente mandato cabeça de lista na Assembleia Municipal e na sua subserviência, assinou de “cruz”, todos os desmandos emanados da câmara, acobertando os mesmos na sua função de fiscalizar. Alguém os chamou de “matraquilhos”.
É tempo de dar a voz e apostar em gente nova, qualificada, competente, transparente e séria, capazes de colocarem este concelho na senda de um desenvolvimento sustentado. É tempo de dar credibilidade aos nossos jovens, muitos deles com cursos superiores que se vão ausentando da sua terra, pois esta administração só valoriza aqueles que dizem “amén” à política vingente.
Os Poiarenses sabem que são poucos os jovens com cursos superiores a ocupar lugares na administração do concelho, estes, ao longo dos anos foram partindo por falta de oportunidades e também pela discriminização existente (os conhecimentos e cultura adquiridos pelo ensino, permitiu-lhes uma visão mais abrangente e real da sua terra, não pactuando com a realidade Poiarense).
A campanha eleitoral está aí, sabemos que será feita pressão a todos os Poiarenses para que votem na continuidade, existem agentes (bufos e caciques) do conhecimento de todos que “rastejarão” por todo o lado, tentando denegrir com mentiras todos os elementos da oposição, num esquema habitual para se manterem no poder e conservarem os “tachos” e “penachos”.
É tempo de todos os Poiarenses e sobretudo dos eleitores do concelho acordarem e votarem em consciência, sabendo que não está ninguém atrás de nós a verificar em quem votamos.
Por tudo isto, os subscritores desta mensagem que enviamos a todos, é no sentido de que todos os eleitores votem, que não se abstenham, que exerçam o seu dever e direito cívicos, que votem numa mudança.
Há outras pessoas e partidos políticos, para além do “partido do Jaime”.
Há outras pessoas, jovens, com formação superior, com ideias diferentes de gestão para o concelho, viradas para os novos tempos e novas tecnologias, com diferentes formas de comunicar e transparência, com uma maneira e abordagem diferentes na sua relação com os munícipes e instituições, essencialmente assente na igualdade de tratamento e de apoio.
Há outras pessoas mais capazes de colocar o nosso concelho na rota da credibilidade e do desenvolvimento.
Há outras pessoas, Poiarenses convictos, que sabendo que não poderão prometer muito, prometem resolver as contas de um município, tecnicamente falido, que no último ano agravou a dívida do município em 2,5 milhões de euros e que no próximo ano será agravado em mais 1 milhão, só em prestações fixas mensais (saneamento financeiro, acordo com santander/totta, acordo com águas do mondego, etc), mais umas dívidas da gestão de Jaime Soares que os nossos filhos terão que pagar.

Há outros Poiarenses capazes de dar a volta a isto!........
Vamos todos apostar numa mudança, para bem de todos os Poiarenses.

Um grupo de POIARENSES

segunda-feira, setembro 09, 2013

LIMITAÇÃO DE MANDATOS


Opinião – Limitação de mandatos

LUIS PARREIRÃOLuís Parreirão
país produziu, há uns anos, uma Lei que visava limitar o exercíciocontinuado de cargos executivos, nomeadamente nas autarquias locais. Aquando da sua produção e promulgação foi dito aos portugueses que estaríamos perante um instrumento inovatório e decisivo para a melhoria da “qualidade da democracia” e para a “saúde e transparência do regime democrático”.
Agora que a “redentora” legislação passou a produzir efeitos práticos é que o pior dela, e dos seus autores, se revelou.
Por um lado veio confirmar o que todos dizem há anos, ou seja, que se legisla mal, de forma confusa, produzindo leis de redacção e interpretação equívocas.
Por outro, e pior, esta Lei, a sua interpretação e a sua aplicação, instilam no comum dos cidadãos a convicção que leis há que são deliberadamente equívocas para que delas cada um extraia a interpretação que, em cada momento, mais lhe convier.
A propósito de tudo isto gostava de partilhar convosco as seguintes quatro reflexões:
1. A interpretação que o Tribunal Constitucional faz da Lei, e no meu modestíssimo entender não poderia fazer outra, acaba por gerar distorções graves no exercício de direitos fundamentais por parte dos cidadãos. Isto é, aqueles que interpretaram a lei de forma mais restritiva, autolimitando a sua capacidade eleitoral passiva, e, portanto, não se recandidatando quando afinal o poderiam ter feito, vêem hoje, completamente fora de tempo, ser-lhes reconhecido um direito que julgavam não ter.
2. O legislador português, leia-se Assembleia da República, deu mais uma machadada na sua credibilidade ao deixar perceber que não é capaz de tomar posição quando o que está em causa são “os seus”. Com facilidade aumenta impostos, diminui direitos ou agrava obrigações. Se o assunto é regular “os políticos” e a sua actividade, tudo se torna mais difícil!
3. Ser autarca, maxime Presidente de Câmara, é assumir a responsabilidade de governar a SUA comunidade, é ser uma emanação da sua comunidade: de nascimento, de vida ou de interesses. Ou, como diz a Constituição, as autarquias locais são pessoas colectivas territoriais dotadas de órgãos representativos, que visam a prossecução de interesses próprios das populações respectivas. O que se está a passar é a demonstração do contrário. É a funcionalização da função num revivalismo dos últimos anos do anterior regime, quando os autarcas de concelhos mais pequenos eram “promovidos” a Presidentes de Câmaras maiores ou, glória das glórias, a Presidentes das Câmaras das capitais de distrito. Será que já ninguém se lembra disso?
4. Por último, e mais importante, pessoas há que não precisaram de lei nenhuma para se auto-imporem uma limitação de mandatos. A todos eles a minha homenagem e o meu eterno respeito democrático e republicano. Muitos haverá, mas não posso deixar de referir alguns, que, por uma razão ou outra me são mais próximos: Manuel Leal Cordeiro, Arménio Tavares, Albano Pais de Sousa, João Bosco Mota Amaral, Carlos César.
A democracia assenta sempre no primado da lei, mas não dispensa, antes impõe, o primado da cidadania e da responsabilidade individual e colectiva!

sábado, setembro 07, 2013

O Sacrificio do BOMBEIRO

O presidente da Associação de Bombeiros Voluntários considera que houve um erro básico no combate ao incêndio da Serra do Caramulo. Rui Silva explica que o posicionamento dos bombeiros não era o indicado.

O presidente da Associação Nacional de Bombeiros profissionais insiste na necessidade da limpeza das florestas para prevenir os fogos. No jornal do meio-dia na SIC Notícias, Fernando Curto defendeu ainda que é urgente repensar a estratégia no terreno, de forma a garantir a segurança dos contingentes. O presidente da Associação Portuguesa de Bombeiros Voluntários refere que, nos últimos dias, tem havido menos acidentes, também devido aos alertas que estão a fazer chegar às corporações de que os bombeiros têm que dizer que não às situações de maior risco. No Expresso da Meia-Noite, da SIC Notícias, Rui Moreira da Silva disse ainda que tem havido pouco trabalho no sentido de proteger os bombeiros dos riscos dos incêndios. O Presidente da Liga dos bombeiros, Jaime Soares, diz que o comandante nacional da Proteção Civil, Vítor Vaz Pinto, não tem credibilidade para as funções. E que deve ser instaurado um inquérito para apurar os factos.